Às vezes, o mundo nos prega peças. Faz com que mudemos de opinião. O que antes julgávamos ser errado, hoje é aceito muito bem como a verdade.
Isso acontece com os sentimentos, aquele sentimento que antes era o mais lindo de todo, aquele que te deixava tão feliz, hoje já não vale nada, nada além de uma simples recordação.
É engraçado que pra certas coisas somos tão inconstantes, mas para outros somos constantes até demais, mas o que seria o certo? Ser inconstante ou constante?
Acho que um real equilíbrio entre estas duas seria o exato. Mas não o fazemos diariamente. Um dia vivemos como se fosse o último, sem nos preocuparmos com nada e no outro estamos tão sérios que qualquer coisa fora do comum nos deixa aflito.
Somos assim com os sentimentos: um dia amamos fulano e no outro, não suportamos nem vê-lo. Um dia negamos veemente estarmos apaixonados por ciclano e no outro nos vemos fazendo coraçõezinhos no caderno.
Será que por sermos tão inconstantes em vários momentos em que deveríamos ser constantes, acabamos nos sujeitando às situações nada agradáveis, mas que servem de grande crescimento?
Crescimento. Uma palavra que fala por si. Muitas vezes, crescer dói e dói muito. Ao mesmo tempo em que crescer é fundamental, temos medo que ao crescer “demais”, esqueçamo-nos de nossas origens.
Muitos são as opções que temos na vida e a cada escolha é um caminho diferente, um destino a seguir. Às vezes esse destino é junto à família, outras vezes pode ser milhões de quilômetros de distância.
São inúmeras situações que acontecem em nossa vida que servem para em primeiro lugar darmos valor aos nossos verdadeiros sentimentos, em segundo para mostrar que vale a pena nos darmos chances de sermos realmente felizes. Seja com quem for e a onde for.
Como diz a música de Lulu Santos ‘ Não a tempo que volte amor, vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir’. Então nos permitamos e busquemos o real valor da vida e também o verdadeiro amor, mesmo que demore, um dia, o encontraremos.
Alessandra Bruxel Rodrigues